quarta-feira, 31 de março de 2010

CASAR-SE, PARA SER OU PARA FAZER FELIZ?

As influências biológicas, culturais e familiares afetam diretamente a maneira como construímos nossas próprias imagens. Se essa imagem é falsa ou distorcida, fará com que projetemos no companheiro nossos conflitos internos, tornando o casamento parcial, porque o cônjuge não pode contribuir com suas próprias características.
Para muitos, é mais fácil enfrentar o desafio do divórcio do que o desafio de “crescer” dentro do casamento. Por isso, homens e mulheres esquivam-se de um confronto consigo mesmos, com seus valores sociais, morais e culturais, fugindo de si mesmos por causa do medo de amadurecer e assumir responsabilidades. No entanto, na medida em que crescem e se sentem mais realizados como pessoas, poderão descobrir o quanto o casamento pode ser interessante para os cônjuges e quanta felicidade pode haver na vida a dois.
Concluindo, Príncipe Encantado e Cinderela só existem em contos de fadas. Ninguém é totalmente lindo, maravilhoso e perfeito. Somos pecadores, e o que nos torna seres de algum valor é a graça infinita de Deus.

Dentro de uma perspectiva verdadeira dentro do que marido e mulher podem ser, é perfeitamente possível serem felizes. A complementaridade que ambos buscam está na soma de um mais um que se torna três - um homem, uma mulher e um casal.

O homem que ama, valoriza e respeita sua mulher, elogia seus atos, faz críticas construtivas, aponta suas virtudes, respeita seus limites e oferece seu ombro. A mulher que ama, valoriza e respeita seu marido, aprecia suas atitudes, critica construtivamente, admira suas virtudes, aceita suas limitações e estende sua mão. Eles caminham lado a lado, estimulam um ao outro e compartilham suas vidas. Certamente isso ajuda a ambos sentirem-se grandes pessoas.
“Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão uma só carne.” (Gênesis 2:24)